Tertúlia «A Oralidade e a Música Santomense – Suas Influências»

Aconteceu às 16 horas do passado dia 9 de Abril de 2016 (sábado), na sede da Associação da Comunidade Santomense em Portugal a Tertúlia denominada «A Oralidade e a Música Santomense – Suas Influências» com propósito promover a Oralidade, partilha de conhecimentos e despertar consciência em relação a música santomense.

Aconteceu às 16 horas do passado dia 9 de Abril de 2016 (sábado), na sede da Associação da Comunidade Santomense em Portugal a Tertúlia denominada «A Oralidade e a Música Santomense – Suas Influências» com propósito promover a Oralidade, partilha de conhecimentos e despertar consciência em relação a música santomense.

O professor Rufino, revelou-se o verdadeiro “professor” vespertino, num dia de sol agradável partilhando conhecimentos entre os presentes na Tertúlia promovida por CulturFACE. O propósito foi despertar consciências em relação a Oralidade e a nossa música…

… O povo santomense resulta da miscigenação, por isso, o cruzamento de culturas é notório. As influências culturais de outras regiões do Globo vincam o quotidiano dos santomenses e, na música nota-se nas “guitarradas” e no manuseamento de alguns instrumentos de percussão entre outros, os sinais de influência musical provenientes de várias regiões do Planeta. Na verdade o que é a música santomense? É a música tocada ou produzida por santomense, é a música somente tradicional santomense?

Aproveitamos para agradecer a presença de todos e todas que dirigiram-se ao local do evento ao sabor da Banda Equador…

O povo santomense resulta da miscigenação, por isso, o cruzamento de culturas é notório. As influências culturais de outras regiões do Globo vincam o quotidiano dos santomenses e, na música nota-se nas “guitarradas” e no manuseamento de alguns instrumentos de percussão entre outros, os sinais de influência musical provenientes de várias regiões do Planeta. Na verdade o que é a música santomense? É a música tocada ou produzida por santomense, é a música somente tradicional santomense?

Recorrendo a “memórias”, existiram vários grupos que em circunstâncias diversas foram desaparecendo no mercado e outros sofrendo transformações ao longo do seu percurso. Como referência recordamos os grupos musicais como: Mindelo, Os Úntués, Kibanzas, Leonenses, Leoninos, Trindadense, Lenegrado, Libelinha, Sangazuza, Trópico Som, Agrupamento da Ilha, Orquestra Posépo, Orquestra Ôssobô, os Répteis, Jovens Unidos, África Unida, África Verde, Diabos Rítmos entre muitos outros que já extintos.
Na década de 90, surgiram grupos de jovens mais ousados, tiveram como a referência a sonoridade da música da Antilhas para darem à luz o “Experience V” e o “Young STAR’s”. Este último, surge através da Escola de Música do Centro Cultural Diocesano.

Numa conversa entre amigos um dos presentes prometeu estar aqui hoje, dispensar uns minutos da sua tarde, para matar a curiosidade, que o pica desde que viu o cartaz anunciando o evento, de ver como quem não sabe iria falar do que não sabe e iria convencer os que sabem e os que não sabem que ele pode falar sobre o que não sabe sem amachucar muito os ouvintes. Isto foi a forma menos complicada e amigavelmente correta que foi encontrada por ele para dizer e chamar-me a razão para o risco que é um não especialista, uma pessoa que anda completamente fora de um determinado tema, assumir vir ao publico falar de um tema que não é a sua “praia”. Mas como não sou especialista em nada, tenho a vantagem de expor o ponto de vista de um não especialista e, quem sabe, ajudar os especialistas a compreender melhor como comunicar com os não especialistas. Com um pouco de sorte quando chegar ao fim ainda restará uma ou duas pessoas na sala.

Vamos ver, “punda santome fla tudu kua sa plapa” (pois diz o ditado santomense, tudo na vida é uma experiencia). O certo foi na tarde do dia 9 de Abril (sábado) que estendeu-se a “esteira” no “quité” da Associação da Comunidade Santomense em Portugal para juntos refletirmos com gentxi (gente) como nós e refletirmos alguns aspetos da “Oralidade e a Musica Santomense – Suas Influências” … com professor Rufino E. Santo, Albertino Bragança, Celso Soares e a nossa especial convidada Ekanem Ebinne, doutoranda de musicologia (especialidade de psicologia pedagogia musical) do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical da FCSH/UNL…

A Banda Equador, recentemente nascida em Portugal, revelou-se um grupo à altura de fazer furor com a nova ropagem musical santomense, resultado de algumas pesquisas que vão fazendo para “animar a malta” na Europa… Assim, a saudade.. “fica longe”…

Com o movimento migratório, nasce agora a Banda “Equador” em Portugal autopropondo-se aos novos desafios com o propósito de contribuir para a afirmação da música santomense além fronteiras…
A Banda Equador promete recorrer-se aos “arquivos” sonoros da música santomense e promover o intercâmbio…

O internacional Álvaro Gapa, cantor santomense e Filipe Santo e Anastácia de Carvalho, também marcaram presença numa iniciativa que juntou cerca de 60 pessoas na Sede da ACOSP – Associação da Comunidade Santomense em Portugal.

Nós Por Lá – Magazine de Informação Santomense é também parceira desta iniciativa promovida por CulturFACE – Associação Cultural Para o Desenvolvimento.
 Eis o resultado da realização da CulturFACE – Associação Cultural Para o Desenvolvimento em parceria com Nós Por Lá e ACOSP que juntos promoveram a Palestra denominada ” A Oralidade e a Música Santomense – Suas Influências “…  A iniciativa registada por Magazine de Informação, aconteceu no dia 9 de Abril na Sede da ACOSP (Associação da Comunidade Santomense).

A organização foi parabenizada pela iniciativa que promete continuar com vários aspetos associados a temática cultural Santomense e sempre relacionada com outras Regiões do Globo…

Obrigado a todas e todos que incentivam, colaboram e promovem a iniciativa da CulturFACE e os seus parceiros…

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